QUARTA, 09/04/2025, 17:20

Londrina confirma a primeira morte por dengue em 2025

Paciente era do sexo feminino, tinha 73 anos, residia na zona leste da cidade e tinha múltiplas comorbidades

A Prefeitura de Londrina, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), confirmou, nesta quarta-feira (9), a primeira morte em decorrência da dengue no município. A paciente era do sexo feminino, tinha 73 anos, residia na zona leste da cidade e tinha múltiplas comorbidades. Ela faleceu no dia 25 de março no Hospital da Zona Sul.

De acordo com a diretora de Vigilância em Saúde da SMS, Fernanda Fabrin, a paciente iniciou os sintomas da doença no dia 6 de março e procurou o serviço de saúde apenas no dia 11 do mesmo mês, na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Centro-Oeste, onde foi transferida para o hospital secundário no mesmo dia. Ela ficou internada por 14 dias, do dia 11 ao dia 25, quando veio a óbito.

O número de casos de dengue registrados em Londrina apresentou uma considerável redução quando comparado ao mesmo período de 2024. No ano anterior, neste período, havia 36.815 casos notificados de dengue e 23.867 confirmados (taxa de positividade de 64,8%), além de 34 óbitos. A melhoria está associada a ações intensificadas de prevenção que incluem campanhas de conscientização como o Dia D de Combate à Dengue e medidas de controle vetorial para combate da proliferação do mosquito Aedes aegypti.

Além do óbito registrado, o novo boletim epidemiológico sobre a dengue aponta que, do início do ano até o momento, foram registradas 9.512 notificações relacionadas à doença. Deste total, 1.338 casos foram confirmados, 5.421 descartados, e 2.753 seguem em análise. A taxa de positividade é de 14,1%. Com relação à chikungunya, Londrina registra quatro notificações, das quais um caso foi confirmado (importado), um foi descartado, e dois estão em análise.

Para conter o surgimento dos novos casos, é primordial combater o mosquito, o vetor da doença. Dessa forma, todos os londrinenses precisam checar, rotineiramente, seus imóveis, sejam residenciais ou comerciais, para eliminar objetos ou locais que acumulam água e podem ser utilizados pelo Aedes para proliferar. Vasos de planta, ralos, caixas d’água e cisternas são alguns exemplos de possíveis criadouros que devem ser mantidos limpos e devidamente protegidos.

Por João Gabriel Rodrigues

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