A Secretaria Municipal de Saúde confirmou nesta segunda-feira (27) a primeira morte por dengue em Londrina no ano de 2023. Trata-se de um idoso de 93 anos que faleceu por complicações em decorrência da doença no último dia 6. Ele seria morador da zona norte e tinha comorbidades associadas. A confirmação do óbito agrava ainda mais o cenário da dengue na cidade, que corre sério risco de enfrentar uma epidemia da doença nos próximos meses. Além da morte, o município já registra, desde o início do ano, 1.166 casos confirmados de dengue. A região de Londrina também aparece nos boletins da Secretaria Estadual de Saúde como a que mais tem confirmações da doença desde agosto do ano passado, quando teve início o atual ciclo epidemiológico do mosquito Aedes aegypti.

Em entrevista coletiva nesta segunda, o secretário municipal de Saúde, Felippe Machado, confirmou a situação preocupante, reiterando que os casos de dengue têm sido responsáveis por aumentar a procura por atendimento nas unidades de urgência e emergência na cidade, como as duas UPAs e o PA do jardim Leonor. Por dia, os locais, junto com o Pronto Atendimento Infantil (PAI), têm atendido cerca de 2.500 pacientes.

Machado disse que a prefeitura já avalia a possibilidade de criar uma unidade exclusiva para o atendimento dos casos de dengue, mas lembrou que a população também precisa fazer a parte dela na eliminação dos criadouros do Aedes, ainda mais num momento em que a prefeitura, conforme o secretário, tem enfrentado a falta de envio do chamado fumacê por parte do Ministério da Saúde.