Depois de um resultado já preocupante do primeiro Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes Aegypti – LIRAa de janeiro com infestação de 4,1%, o 2º LIRAa também preocupa e coloca a cidade em situação de risco de epidemia com 5,3% de infestação. O que representa 1,2%a mais do que no primeiro.

A Organização Mundial da Saúde – OMS e o Ministério da Saúde preconizam que o LIRAa fique abaixo de 1%.

Com o LIRAa a prefeitura realiza ações nas regiões mais preocupantes da cidade.

Segundo o Secretário Municipal de Saúde, Felippe Machado, a prefeitura deve desenvolver uma série de ações emergenciais a fim de reduzir a infestação do mosquito.

A região central foi a que apresentou o maior índice de infestação superior a 7% de infestação, seguida das regiões sul com 6,12%, norte 5,64%, leste 4,17% e oeste 3,97%. Alguns bairros lideram a infestação como o Maria Estela, na região norte com 33% de infestação e o Vale Azul, região sul, com 22,58%. Nesses locais os trabalhos vão ser intensificados.

Nos locais visitados pelos agentes de endemias, mais de 9 mil imóveis em todas as regiões do município, foram encontrados focos do mosquito principalmente em materiais dentro das casas das pessoas. Entre os materiais recorrentes estão plásticos, garrafas e latas, além de vasos, pratos, frascos com plantas e bebedouros de animais.

O 2º LIRAa desse ano apresentou aumento de 3,3% em relação ao mesmo LIRAa realizado no mesmo período do ano passado.

O disque dengue para denuncias de focos de mosquito é o 0800 400 1893.

O levantamento foi feito de 10 a 13 de abril por 200 agentes de endemias e servidores do Ministério da Saúde.

Em Londrina, de janeiro até agora foram registrados 20 casos confirmados de dengue e outros 515 estão em análise.