Londrina está entre as cidades paranaenses que integram uma pesquisa de investigação de fatores genéticos do Coronavírus.

A UEL é uma das 16 instituições de pesquisa envolvidas.

O projeto denominado "Abordagem Genômica para investigar variações genéticas da SARS COV-2 e no hospedeiro humano" será conduzido pelo Instituto de Pesquisa para o Câncer (IPEC), da Unicentro, de Guarapuava, envolvendo oito Universidades públicas e privadas do Paraná e outras instituições de ponta de São Paulo, entre elas a USP e a Unesp. Somente na UEL estão envolvidos 21 pesquisadores de nove Departamentos distintos, que deverão colaborar com exames, infraestrutura e expertise.

De acordo com a professora, doutora, imunologista, do Departamento de Patologia, Análises Clínicas e Toxicológicas do Centro de Ciências da Saúde da UEL, Andréa Name Colado Simão, são 100 tipos da doença que podem ou não ser diferentes em cada organismo ou cidade e região. Uma das demandas apresentadas é essa, descobrir como o vírus se comporta em Londrina.

Serão coletados materiais de pessoas infectadas pela doença ao longo dos próximos quatro meses, seguindo depois para as análises. A expectativa é que no início do ano de 2021, os resultados comecem a aparecer. Entre as demandas que serão reveladas com a pesquisa está saber qual linhagem do vírus está circulando em Londrina.

Serão coletadas de 50 a 100 amostras só na cidade.

O valor inicial do investimento na pesquisa é de R$ 800 mil, sendo R$ 400 mil da Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, por meio da Unidade Gestora do Fundo Paraná (UGF), e R$ 400 mil repassados pela prefeitura de Guarapuava.

No total serão 95 pesquisadores de 11 municípios do Paraná e de São Paulo.