TERCA, 26/11/2019, 17:14

Londrina está perto de ter dois condomínios para abrigar idosos vulneráveis

Um dos projetos é da Cohapar, e envolve a construção de quarenta moradias em terreno ainda a ser definido pela prefeitura. O outro quer recuperar casas cedidas à Aeronáutica na década de 1950 para a criação do espaço.

A Secretaria Municipal do Idoso pretende iniciar o próximo ano com uma boa notícia para idosos que estão em situação de vulnerabilidade em Londrina. A pasta dá andamento a dois projetos importantes, que pretendem oferecer moradias e atendimento especializado a esse público-alvo. Um deles é da Cohapar, a Companhia de Habitação do Paraná, e foi lançado no mês passado. Por meio do Viver Bem, o órgão estadual quer oferecer moradias a pessoas com mais de 60 anos que não têm casa própria e enfrentam dificuldades para pagar o aluguel.

Cada empreendimento vai contar com quarenta moradias adaptadas, construídas em condomínios horizontais fechados com infraestrutura de saúde, assistência social e lazer. Os projetos arquitetônicos contemplam praça de convivência, biblioteca, sala de informática, academia ao ar livre, horta comunitária, salão de festas e piscina para hidroginástica. Vão poder participar idosos com renda de um a seis salários mínimos. Os selecionados poderão usar as moradias por tempo indeterminado em troca do pagamento de um aluguel com o valor equivalente a 15% de um salário mínimo, o que dá cerca de 150 reais. O projeto vai atender 14 cidades do estado.

Em Londrina, entretanto, a construção das moradias, que deve durar até oito meses, ainda depende da escolha de um terreno para a implantação do condomínio. A secretária do Idoso, Andreia Ramondini Danelon, lembra também que, pelo projeto estadual, caberá ao município a realização da manutenção necessária das casas, além da oferta do atendimento especializado aos moradores. A secretária não quis revelar se o município já tem algum terreno em mente, mas garantiu que a escolha da área deve sair ainda este ano.

O outro projeto em fase de conclusão, conforme Andreia, é o que quer recuperar casas cedidas pela prefeitura para a Aeronáutica no final da década de 1950. O órgão federal já teria aceitado devolver os empreendimentos. O próximo passo é apresentar um projeto de lei na Câmara pedindo autorização para a transferência das moradias, localizadas no entorno da avenida Santos Dumont, na zona leste.

A secretária explica que as moradias estão fechadas já há pelo menos 25 anos, e que a intenção é reformar os imóveis e transformá-los em um segundo condomínio para os idosos vulneráveis. A secretária adianta que pelo menos duas das 16 casas estão condenadas, mas garante que, apesar disso, vai ser possível executar o projeto.

Por Guilherme Batista

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