Londrina fecha janeiro com mais de 8 mil casos e 130 mortes por coronavírus, mas prefeito descarta voltar a endurecer medidas de restrição contra a doença na cidade
Marcelo Belinati também minimizou o alerta roxo do Coesp, dizendo que bandeira é apenas mais um indicador para medir a evolução da Covid-19, e que o município não pode se basear apenas nele para definir as estratégias contra a doença
Apesar de reiterar, há pelo menos duas semanas, que a cidade vive o pior momento da pandemia de coronavírus, o prefeito Marcelo Belinati descartou, durante live realizada nas redes sociais na noite de sábado (30), a possibilidade de voltar a endurecer as medidas de restrição contra a Covid-19, com o fechamento do comércio e de bares, por exemplo. Além dos mais de 30 mil casos confirmados, 8.361 apenas em janeiro, e 569 óbitos, 133 deles computados no último mês, a cidade convive com o chamado alerta roxo do Coesp, o Centro de Operações de Emergências em Saúde Pública, para a doença. A cor aponta para um risco muito alto de transmissibilidade do coronavírus. Belinati tratou de minimizar a bandeira, disse que ela é apenas mais um indicador para medir a evolução da doença na cidade, e garantiu que este acompanhamento passa por outras diversas análises, que, conforme ele, são feitas diariamente por estatísticos e médicos especialistas.
O prefeito também fez questão de lembrar das festas clandestinas que, apesar de todas as medidas de restrição e o toque de recolher do Governo do Estado, têm sido realizadas com frequência na cidade. Na sexta-feira, por exemplo, a Guarda Municipal e a Polícia Militar interditaram um baile funk com mais de 200 pessoas na Warta, na região norte, além de diversos bares na área central, que funcionavam com grandes aglomerações e fora do horário permitido. Belinati garantiu que a fiscalização continua reforçada no município, e que quem for flagrado descumprindo as medidas vai ser punido.