SEGUNDA, 30/06/2025, 12:04

Londrina recebeu mais de 17 mil migrantes entre 2017 e 2022

No mesmo período, 2.131 estrangeiros passaram a residir na cidade

Londrina recebeu 17.504 migrantes vindos de outros estados brasileiros entre 2017 e 2022. Outros 2.131 estrangeiros se naturalizaram brasileiros e escolheram o território londrinense como novo lar. As informações compõem os mais recentes dados do Censo Demográfico 2022, divulgado na última sexta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Do total de migrantes que chegaram a Londrina, 8.630 vieram do estado de São Paulo,  1.370 de Santa Catarina, 700 do Mato Grosso, 614 de Minas Gerais, 583 do Mato Grosso do Sul, 488 do Rio Janeiros e 375 do Rio Grande do Sul.

Dentro do grupo de pessoas que passaram a viver em Londrina nos últimos cinco anos, 2.131 são estrangeiros com cinco anos ou mais de idade que viviam fora do Brasil até 2017.

A América Latina é a principal origem desses imigrantes. Os venezuelanos lideram com 881 residentes, seguidos por 86 haitianos, 43 paraguaios e 5 argentinos. Também se destacam colombianos (110), bolivianos (22) e chilenos (86). 

Em Londrina, quem fica responsável pelos estrangeiros que desembarcam na cidade é o Programa de Atendimento e Acompanhamento aos Migrantes, Refugiados, Apátridas e suas Famílias. Para Taís Roberta Gaio Paton, Coordenadora do Programa, a ocupação Flores do Campos é um dos motivos pelo alto número de venezuelanos na cidade.

Tais ainda reforça que a oferta de trabalho e a assistência social são fatores que colaboram na chegada de pessoas vindas de outros estados e países, para Londrina.

Na última semana, o Paraná firmou um acordo de cooperação com a Organização Internacional para as Migrações (OIM), órgão vinculado à ONU, para fortalecer políticas públicas de acolhimento e proteção aos migrantes, com foco especial naqueles em situação de maior vulnerabilidade social. A parceria visa promover a inclusão social, o acesso a direitos básicos e o desenvolvimento de ações que facilitem a integração dessas populações na sociedade paranaense.

Por Paulo Andrade

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