A Secretaria Municipal de Saúde confirmou 12 casos suspeitos da varíola dos macacos, aqui em Londrina. São sete homens e cinco mulheres, com idades que variam entre 14 e 65 anos. Segundo Felippe Machado, secretário da pasta, os pacientes apresentaram lesões na pele, uma das principais características da doença. Nenhum deles precisou ser internado.

Os casos são recentes, todos do mês de agosto. 11 pacientes tiveram amostras coletadas. Um deles não quis fazer o procedimento. Os exames são encaminhados ao Laboratório Central do estado (Lacen) e enviados posteriormente ao Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo, para análise.

Entre as pessoas consideradas quadros suspeitos, nove não apresentaram histórico de viagens. Machado lembra que o Ministério da Saúde emitiu, nesta semana, alerta máximo diante do aumento de casos da doença.

O contágio pode acontecer por meio de contato com pessoas ou materiais contaminados. O secretário orienta a população a estar atenta aos sinais da doença, em especial, ao aparecimento de feridas na pele. Caso este tipo de sintoma seja identificado, a recomendação é que se busque um serviço de Saúde.

Na última terça-feira (9), a Secretaria de Saúde de Londrina realizou uma reunião para orientar as equipes a respeito da monkeypox. Felippe Machado avalia que, a princípio, o atendimento aos quadros suspeitos para a doença pode ser realizado em qualquer Unidade Básica de Saúde (UBSs) do município. Caso haja necessidade, novas adequações podem ser realizadas.

Além das lesões no corpo, outros sintomas da varíola dos macacos são febre alta, dor de cabeça, cansaço e dor muscular. O paciente deve ficar em isolamento até o desaparecimento das feridas na pele.

Ao todo, Londrina soma 14 casos suspeitos da doença, desde a primeira notificação, no mês de junho.

Um dos casos foi descartado e outro considerado inconclusivo.