QUARTA, 29/06/2022, 12:00

Londrina registra primeiro caso suspeito da varíola dos macacos

Trata-se de um homem de 27 anos que retornou de viagem à Europa há pouco mais de 15 dias. Amostras já foram coletadas e encaminhadas para análise.

De acordo com informações divulgadas pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), na manhã desta quarta-feira (29), três casos suspeitos da varíola dos macacos estão sendo monitorados aqui no Paraná. São três homens, com idades entre 27 e 39 anos, moradores das cidades de Curitiba, Cascavel e Londrina. Todos apresentaram histórico de viagens. 

Em Londrina, o caso suspeito é de um homem de 27 anos, que teria viajado para a Europa há cerca de 15 dias. A princípio, ele havia apresentado sintomas como dor de cabeça, diarreia e dor no fundo dos olhos. 

Já em um segundo momento, o quadro evoluiu para feridas na pele características da doença, como explicou, em entrevista coletiva, o secretário municipal de Saúde Felippe Machado. O paciente ficou internado em isolamento, mas já recebeu alta e está se recuperando em casa.

A chamada Monkeypox, popularmente conhecida como varíola dos macacos, pode ser transmitido através do contato com pessoas ou objetos infectados. A recomendação do Ministério da Saúde é que os pacientes confirmados para a doença permaneçam em isolamento até que as lesões desapareçam. O secretário explica que as pessoas próximas ao paciente, considerado como caso suspeito, estão sendo monitoradas, mas não apresentaram sinais da doença.

Segundo Machado, no entanto, não há motivo para pânico. Os hospitais da cidade já foram orientados para o tratamento de quadros suspeitos. Além disso, a pasta deve intensificar o monitoramento deste cenário. 

Para a população, a recomendação é buscar o serviço de saúde, em situações em que há sintomas relacionados à doença, principalmente em casos em que a pessoa voltou recentemente de viagem a países considerados de risco.

As amostras dos pacientes, tratados como casos suspeitos para a varíola dos macacos, já foram encaminhadas ao Laboratório Central (Lacen/PR), que fará o envio das coletas para análise do Laboratório de Etenovirus do Instituto Oswaldo Cruz (Fiocruz), em São Paulo.

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