Londrina tem mais de 300 nomes na disputa pela Câmara de Vereadores
A informação já está na página do TSE. Enquanto isso, Tribunal de Justiça do Paraná faz força-tarefa para dar conta de 30 mil pedidos de certidão eleitoral.
Até o começo da noite dessa terça-feira (16), o Tribunal Superior Eleitoral informava que já eram 342 pedidos de registro de candidatos na disputa pelas 19 cadeiras de vereador em Londrina. Assim, são exatamente 18 concorrentes por vaga no Legislativo local.
Ainda conforme o TSE, as solicitações de todas as oito chapas que disputam a prefeitura da cidade já foram recebidas pela Justiça Eleitoral. A expectativa é de que esses números estejam totalmente fechados no fim desta semana.
Ao mesmo tempo, o Tribunal de Justiça do Paraná tem enfrentado dificuldades para emitir as certidões eleitorais pedidas por quem quer ser candidato. Foram mais de 37 mil solicitações em todo o estado, mas, conforme o próprio TJ, 30 mil documentos ainda precisam ser emitidos. Essa certidão deveria ser entregue dentro do prazo da requisição do registro de candidatura, que venceu na última segunda-feira (15).
No entanto, para o coordenador da comissão de Direito Eleitoral da OAB-Londrina, Alexandre Melatti, quem ainda não obteve o documento está amparado pela legislação e pode fazer isso posteriormente.
Nossa reportagem tentou ouvir o promotor de justiça responsável pela análise dos pedidos de registro candidaturas em Londrina, mas Marcelo Briso não foi localizado até o fechamento da matéria.
O TJ alegou que formou uma força-tarefa de 70 servidores para conseguir expedir todas as certidões eleitorais. No entanto, o coordenador da comissão da OAB apontou que o próprio Tribunal de Justiça havia afirmado que o documento seria emitido em cinco dias úteis. Prazo este que, conforme Alexandre Melatti, não foi respeitado. Segundo o advogado, há casos de certidões pedidas há 25 dias que ainda não foram enviadas.
O membro da OAB Londrina apontou que essa situação pode gerar problemas maiores no futuro, já que os prazos dessas eleições são mais apertados. Para Alexandre Melatti, existe o risco de candidatos que tiverem seus registros contestados ganharem nas urnas, mas não conquistarem os cargos.