Os atos em defesa da Amazônia foram realizados nesta sexta-feira em dezenas de cidades de todas as cinco regiões do Brasil. Em vários países, também estão sendo convocados protestos contra os incêndios que devastam a maior floresta tropical do mundo. Também há uma série de manifestações marcadas para o fim de semana.

 Aqui em Londrina, o protesto está marcado para este sábado às 13h no Calçadão. No Paraná estão previstas manifestações também na capital do Estado e em Foz do Iguaçu.

As queimadas que atingem diversas regiões da Amazônia há alguns dias ganharam status de crise internacional. O assunto dominou as redes sociais do mundo todo, com lideranças, artistas e até jogadores de futebol se manifestando sobre o assunto. Na semana passada, uma enorme nuvem de fumaça, vinda da região norte, percorreu boa parte do país e chegou aos grandes centros do sul e sudeste.

O biólogo Marcelo Arasaqui, ex-presidente da ONG Meio Ambiente Equilibrado, considera que o país se posiciona de uma forma negativa no cenário internacional com a situação das queimadas na Amazônia, principalmente com as nações com as quais mantém vínculos comerciais.

Para o biólogo, o Brasil, que já tinha problemas na fiscalização do seu patrimônio natural, perdeu ainda mais força no atual governo nesse quesito.

Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, o Inpe, mostram que os incêndios na região cresceram 82% em relação ao ano passado, com quase 71.500 focos registrados entre 1º de janeiro e 18 de agosto. Mas, o governo contesta os dados do Instituto.