QUARTA, 13/07/2022, 16:31

Maior camelódromo da região sul do Brasil pode ser construído em Londrina

Projeto é dos próprios vendedores ambulantes, que estão atrás de um investidor para a construção do prédio em terreno ainda a ser escolhido no centro da cidade. Empreendimento terá espaço para 500 lojas.

Londrina pode ganhar o maior camelódromo da região sul do Brasil em breve. Vendedores ambulantes que já contam com lojas no camelódromo central, na esquina das ruas Sergipe e Mato Grosso, encabeçam o projeto para a construção de um novo empreendimento, que, segundo eles, será inteiramente da iniciativa privada. O prédio, que terá espaço para 500 lojas e 400 vagas de estacionamento, será usado para abrigar comerciantes que, atualmente, trabalham de forma improvisada nas ruas da cidade e também aqueles que estão cansados de pagar aluguel em outros espaços.

Em entrevista à CBN nesta quarta-feira (13), Edenilson Lopes, representante dos vendedores, disse que o projeto está sendo discutido desde o ano passado, e que, atualmente, eles estão atrás de possíveis investidores para a construção do camelódromo. No início, segundo o comerciante, a ideia era erguer o prédio no próprio calçadão, nas proximidades da Praça da Bandeira, ao lado da Catedral, mas, depois de uma análise detalhada, ficou decidido que o empreendimento será construído em um terreno ainda a ser escolhido no quadrilátero central. Mas, para retirar o projeto do papel, conforme Lopes, vai ser preciso contar com a parceria de outros vendedores. Diferentemente de outros camelódromos, em que os espaços são alugados, no novo prédio, segundo ele, os vendedores serão os donos dos próprios boxes.

Apesar de o projeto já estar pronto, ainda não há data para o início da construção do novo camelódromo. As obras dependem do cadastro de mais ambulantes interessados em bancar as obras, da escolha e da compra do terreno e, principalmente, do acordo com um investidor que ficará responsável por acompanhar o projeto. Os vendedores também se reuniram com a prefeitura para discutir a situação, assim como com a Acil e o Sincoval, entidades representativas do comércio varejista. O município teria demonstrado apoio à iniciativa, desde que os ambulantes procurassem meios para legalizar os seus negócios. Lopes garantiu que, independentemente da posição do poder público, o projeto vai continuar a ser realizado.

Por Guilherme Batista

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