Coordenadas pela comissão de Justiça, 10 comissões da Câmara de Vereadores se reuniram nesta segunda-feira (12) para voltar a analisar o orçamento de Londrina de 2017.

Depois de uma série de questionamentos do Legislativo, o texto formulado pela prefeitura tramita agora na forma de um substitutivo que incrementa os recursos destinados a itens como o passe livre estudantil. Sete colegiados deram voto favorável para a tramitação da matéria – entre eles, o de Justiça. Os outros três não tiveram quórum para participar da reunião.

Porém, o presidente do grupo de Justiça, Mario Takahashi (PV) preferiu se abster, assim como o vice-presidente, José Roque Neto (PR). Takahashi, que também é o relator do orçamento na comissão, alegou que ainda espera o parecer de técnicos da Casa antes de se posicionar sobre o tema.

Já a comissão de Educação foi unânime ao dar parecer favorável ao projeto. O presidente do colegiado, Rony Alves (PTB), disse que a peça orçamentária não é a ideal, mas deve ser votada para, segundo ele, servir como referência para a administração do prefeito eleito Marcelo Belinati (PP).

Alves pediu ainda uma avaliação “técnica” e “madura” da câmara em relação ao texto, pois, conforme ele, sempre haverá discrepância entre o discurso da gestão que se encerra e aquela que começa.

Mario Takahashi, por sua vez, comentou que a proposta precisa ser equilibrada, além de estabelecer prioridades.

O orçamento ainda tem de passar pela comissão de Finanças, que marcou reunião para as 14h de quarta-feira (14) para dar seu voto a respeito da matéria. O projeto, inclusive, faz parte da pauta da sessão desta terça-feira (13), mas não deve ser votado pelo plenário justamente porque precisa do parecer dos vereadores daquele grupo.