TERCA, 18/02/2020, 19:03

Merenda escolar vai contar com carne de peixe, manteiga e até requeijão em Londrina

Novos produtos vão ser oferecidos pelos agricultores familiares da região, que vão receber quase R$ 7milhões, o dobro na comparação com o ano passado, para trazer mais qualidade às refeições servidas nas escolas municipais da cidade.

A Secretaria Municipal de Educação anunciou nesta terça-feira que pretende ampliar a parceria que tem com os agricultores familiares da região para a oferta de produtos frescos e de mais qualidade no preparo da merenda escolar. O valor investido na aquisição dos alimentos mais que dobrou: foi de R$ 3,2 milhões, gastos no ano passado, para quase R$ 7 milhões neste ano. O número de itens a serem adquiridos também aumentou significativamente, indo de trinta para 64 entre 2019 e 2020.

Mas, mais do que aumentar a quantidade, segundo a secretária de Educação, Maria Tereza Paschoal, o município quer investir na qualidade dos produtos. Entre as novidades, conforme ela, estão a carne de peixe, a manteiga e o requeijão. No caso do primeiro item, a secretaria pretende fazer um teste num primeiro momento para verificar se os alunos vão ou não aprovar a opção.

A secretária também citou que os agricultores vão fornecer diversas opções de frutas, legumes e verduras, além de temperos diferentes para o preparo da merenda. Maria Tereza lembra que todos os cardápios têm acompanhamento nutricional, e que o objetivo do município é melhor cada vez mais a comida oferecida aos alunos.

A secretária lembra que o chamamento público para a seleção dos agricultores está aberta, e explica o que o produtor rural interessado precisa fazer para participar do processo.

Com a ampliação do investimento, cerca de 40% de todos os produtos destinados para a merenda escolar vão vir da agricultura familiar. Os outros 60% vão continuar a ser ofertados por empresas terceirizadas, que, normalmente, fazem a aquisição em mercados e atacados comuns para prover as necessidades do município. Segundo a secretária, a expectativa é de que os alimentos provenientes dos agricultores comecem a ser servidos para as crianças no início do segundo semestre.

Por Guilherme Batista

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