Merendeiras da rede municipal de Londrina denunciam atrasos no pagamento dos salários
Sindicato e município acompanham o caso e já notificaram a empresa terceirizada responsável por dois lotes para imediata regularização.
As merendeiras contratadas por uma empresa terceirizada para fornecer alimentos as crianças da rede pública municipal denunciaram atrasos nos pagamentos dos salários, um problema que se agravou no último mês. Trata-se da ‘Especialy Terceirização’, de São Paulo (SP), responsável por dois lotes contratados pela pasta da educação, os lotes 3 e 4.
O diretor do Sinterc, Rodrigo Lino, informou que o lote 3 já foi regularizado na última sexta-feira, mas no lote 4 a promessa era pagar o salário ontem dia 11, mas os valores não caíram até agora.
O Sinterc disse que também que as merendeiras devem fazer um protesto hoje e pedem uma reunião na prefeitura para que o município analise a possibilidade de repassar os valores direto para as trabalhadoras.
O contrato com as merendeiras com a empresa termina no mês de agosto e há um temor de que a empresa também não honre com o deposito da rescisão.
De acordo com a assessoria de imprensa da prefeitura, a responsabilidade pelo pagamento é da empresa terceirizada. Mas mesmo assim, o governo está ‘cobrando a empresa para que regularize o pagamento’. A nota diz ainda que a ‘contratante vai sofrer processos de penalidades por conta de reiterados atrasos no pagamento dos salários do funcionários’.
Cada merendeira contratada pela Especialy recebe R$ 212,40 de vale-alimentação e R$ 17,30 por dia de tíquete. O salário é de R$ 1.362,80. O contrato entre a Prefeitura de Londrina e a terceiriza foi assinado em julho de 2019. Segundo o acordo, a empresa de deve disponibilizar merendeiras para 10 CMEIs (Centros Municipais de Educação Infantil) e 26 escolas da zona sul e nove CMEIs e 19 instituições municipais da região oeste. A CBN tentou contato com a empresa paulista, mas não obteve retorno.