A Secretaria Municipal de Defesa Social aguarda, ansiosa, pela resposta da Polícia Federal ao pedido de renovação do convênio que permite com que os guardas municipal utilizem armas de fogo em Londrina. O acordo terminou no último dia 29 depois de cinco anos vigente. O município pede que ele seja renovado por mais cinco anos. Em entrevista à CBN nesta terça-feira, o secretário de Defesa Social, coronel Pedro Ramos, explica que como o pedido de renovação já foi encaminhada à PF, o porte dos agentes continua válido. A permissão só cairá por terra, conforme ele, se os órgãos competentes desautorizarem a continuidade do convênio.

Ramos garante que toda a documentação necessária já foi entregue, e que, durante este período de análise, a secretaria fica impedida de atualizar a permissão de guardas que, porventura, estão com os portes suspensos. O secretário não soube dizer quantos estão nesta situação, mas garantiu que são poucos.

Pedro Ramos garantiu, ainda, que todos os guardas aptos a participarem de patrulhamentos pelas ruas da cidade estão com os portes vigentes. O número concreto, no entanto, não foi revelado. Ela defendeu a necessidade do armamento para que a guarda seja parceira dos demais órgãos de segurança, como a Polícia Militar, no combate à criminalidade em Londrina.

Em nota, a Polícia Federal confirmou que recebeu o pedido de renovação do convênio e que, em breve, o processo deverá passar por análise na Advocacia-Geral da União. Apesar disso, a PF não estipulou um prazo para enviar a resposta ao município.