Ministério da Infraestrutura sinaliza retirada de pedágio na PR-445, em Londrina
Para deputado Tercílio Turini, mesmo com avanço nas discussões, ainda é preciso buscar remoção em outros trechos da rodovia.
A informação foi repassada pelo diretor de Transportes Rodoviários da Secretaria Nacional de Transportes Terrestres, Guilherme Bianco, durante videoconferência com o setor empresarial da região na última quarta-feira.
De acordo com o deputado estadual Tercílio Turini, que esteve presente na reunião, outro encontro foi realizado nesta quinta para discutir demais obras nas estradas paranaenses.
O parlamentar considera que a posição do Ministério da Infraestrutura representa uma vitória para a região que tem buscado pela retirada do projeto de instalação da praça de pedágio em Londrina. No entanto, ele destaca que ainda é preciso buscar a remoção completa das praças na PR-445.
Apesar dos avanços no debate, Turini demonstra preocupação quanto a outras obras que beneficiariam o tráfego da região. Em especial, o deputado estadual diz que segue cobrando a inclusão do Contorno Leste de Londrina, que desafogaria o trânsito da área urbana. Ele considera que a região é prejudicada com poucas ampliações, enquanto outras partes do estado recebem investimentos muito maiores.
Turini também é contra o pedágio na BR-376, próximo a Apucarana. O deputado integra a Frente Parlamentar sobre o Pedágio, da Assembleia Legislativa do Paraná, que promove a discussão sobre o modelo proposto pelo governo federal para as novas concessões das rodovias do estado.
Ele afirma que o grupo segue articulando reuniões e debates sobre o tema e avalia que as ações continuam avançando junto à sociedade civil, assim como com o Poder Público. Em especial, Turini diz que o modelo de menor tarifa para seleção dos pedágios já vem sendo reconsiderado, no lugar da outorga onerosa, que consiste em um pagamento pela concessão do serviço.
Entre as ações da Frente Parlamentar, o deputado destaca uma representação encaminhada ao Tribunal de Contas da União, há cerca de três semanas, na qual argumenta que o Ministério da Infraestrutura não tem delegação para falar em nome das rodovias estaduais e, com isso, não poderia avançar nos projetos sem aprovação da Assembleia Legislativa. Segundo Turini, o documento segue em análise pelo TCU.