Ministério Público pede informações a Secretaria de Saúde de Londrina sobre cortes de horas extras
A preocupação é que a população seja prejudicada com a demora nos atendimentos em Unidades de Pronto Atendimento e Unidades Básicas de Saúde.
Depois do anuncio de que a prefeitura de Londrina vai cortar as horas extras de servidores da saúde do município para cortar gastos, o Secretário Municipal de Saúde, Gilberto Martin, teve que prestar esclarecimentos a Câmara de Vereadores recentemente, mas não foi suficiente. O Ministério Público quer que o Secretário apresente em até cinco dias, quais os serviços sofreram cortes e como vão ficar os atendimentos.
Segundo o promotor de defesa da saúde pública, Paulo Tavares, a garantia de que os serviços prestados não vão cair ainda mais deve ser garantida pela prefeitura.
Ainda de acordo com o promotor, apesar da contratação de apenas 17 servidores para compor o quadro de servidores, é preciso ter segurança nos serviços prestados a população com direito de discussões e participação do Conselho Municipal de Saúde.
A próxima reunião do Conselho Municipal de Saúde será na tarde desta quarta-feira, no Hospital Zona Sul.
A secretaria cortou horas extras de servidores da pasta e também diminui e reduziu o horário de funcionamento de setores administrativos da autarquia.
Três postos de saúde da área rural tiveram tempo de atendimento reduzido. As unidades de Irerê, Paiquerê e São Luiz estão atendendo das 7h da manhã às 3h da tarde.
12 médicos e cinco auxiliares de enfermagem foram convocados e devem começar a trabalhar no início do mês que vem.
Entre os médicos nove são clínicos gerais e 5 são pediatras que vão trabalhar no Pronto Atendimento Infantil.