Ministério Público quer que mortes em asilo de Londrina sejam investigadas pela polícia
O promotor também recomenda que não sejam acolhidos novos idosos na instituição e aguarda posicionamento da prefeitura quanto a testagem em massa, inclusive nas ILPIs particulares
O promotor de defesa dos direitos do consumidor e do idoso, Miguel Sogaiar, pediu a abertura de um inquérito pelo 5º Distrito Policial (5ºDP) para apurar as circunstâncias em que ocorreram oito mortes por Covid-19, durante o mês junho, numa Instituição de Longa Permanência para Idosos (ILPI) de Londrina.
O Ministério Público do Paraná também encaminhou ofício ao asilo e à Secretaria Municipal do Idoso para que não acolham novas pessoas no local, tanto em vagas conveniadas com a prefeitura, quanto em vagas particulares, até que seja apresentado relatório técnico da Vigilância Sanitária atestando que a instituição está apta a receber outros residentes.
Quanto ao pedido de testagem em massa em todos os idosos que vivem nos 21 asilos de Londrina, o promotor disse que ainda não recebeu resposta do município, que tinha 10 dias para responder a recomendação.
Ao todo, há 589 pessoas abrigadas em ILPIs de Londrina.