Motoristas, cobradores e pessoal administrativo das duas empresas de ônibus da cidade esperam uma nova proposta dos patrões nesta segunda-feira para decidir se paralisam as atividades já a partir de amanhã. A negociação, segundo o presidente do sindicato da categoria, João Batista da Silva, estava complicada, mas ele reconhece que houve avanços.

A categoria, que tem data-base em 1º de janeiro, reivindica o reajuste anual da inflação pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor, o INPC, mais 4% de produtividade e o reajuste do ticket alimentação também pelo INPC, de R$ 9 para R$ 12, além de um plano de saúde. Apesar da dificuldade nas negociações, o presidente do Sindicato dos Rodoviários espera que a greve seja evitada.

Segundo João Batista da Silva, quase 2 mil trabalhadores das duas empresas que operam na cidade podem cruzar os braços. De acordo com o presidente do sindicato se na reunião desta segunda não houver acordo, a categoria vai decidir, em assembléia, que posição tomar.

As empresas informaram que estão abertas ao diálogo e que atender o sindicato em todas as reivindicações vai ter repercussões no preço da tarifa, já que salários e benefícios correspondem a 50% do custo dela.