O Ministério Público juntamente com outras entidades de Londrina montou um grupo de trabalho para discutir os avanços e desafios no serviço de reciclagem. A promotora de defesa do meio ambiente Solange Vicentin explica que o objetivo é melhorar a qualidade do trabalho dos catadores e do material coletado na cidade.

A promotora comenta que os problemas são vários e interferem diretamente na vida dos coletores, que mal conseguem pagar as contas de casa com o valor que recebem da reciclagem. A falta dos sacos verdes, cortados pela CMTU por causa do contingenciamento de despesas, também interfere na produtividade dos trabalhadores e na quantidade do material.

De acordo com a promotora outro agravante é a competição entre as cooperativas de reciclagem e as empresas privadas que recolhem o material reciclável. Muitas vezes, elas passam antes da coleta regular, o que prejudica os catadores.

A nova lei sobre cooperativismo é um desafio para a classe, que perderá a liberdade de gerenciar o próprio negócio, uma vez que ela reconhece o coletor como um empregado da entidade.