Na ExpoLondrina, produtor rural aprende novas técnicas de manejo do solo para minimizar efeitos climáticos no meio rural
Dentro da agenda técnica com 100 eventos, o destaque da ExpoLondrina nesta segunda-feira (8) foi um seminário para discutir as mudanças climáticas e as implicações nas estratégias para manejo e conservação do solo e da água.
O produtor rural sofreu com chuvas mal distribuídas e ondas consecutivas de calor no último verão. O fenômeno El Niño elevou também as temperaturas no solo, que atingiram o pico de 50 graus no norte do Paraná com quebra de 21% na colheita de feijão e 16% na soja.
Sensores colocados no solo podem ser aliados neste monitoramento transmitindo dados em tempo real ao produtor.
O pesquisador do IDR (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná), Cesar Francisco Araújo Jr, explica que práticas que é importante diversificar culturas para reciclar nutrientes do solo. A substituição do cultivo do milho pela soja a cada três anos é uma das soluções.
Outra cultura que tem ganhado espaço no Paraná no inverno é a aveia, que ajuda a mobilizar o cálcio e magnésio, potencializa o cultivo e prepara o solo para o ciclo da soja. Em 2023, foram 250 mil hectares plantados
Além de pesquisadores e produtores, a movimentação foi grande hoje na ExpoLondrina de caravanas de alunos de escolas públicas. São esperados 30 mil estudantes da pré-escola ao ensino técnico. A atividade conecta alunos de diversos municípios com o universo do agronegócio.
No fim de semana, grandes artistas atraíram uma multidão aqui no parque. Só o show do Luan Santana o público foi de mais de 25 mil pessoas. O circuito de shows e rodeios será retomado na quarta-feira (10).