SEGUNDA, 05/11/2018, 06:10

Nota Paraná reúne entidades assistenciais de Londrina para passar orientações sobre o Programa

Segundo coordenadora do Nota Paraná, principal dificuldade é a necessidade de digitar 15 milhões de notas fiscais todos os meses, o que causa erros e vem determinado o bloqueio de muitos repasses.

Em todo o estado, são mais de 1.200 entidades cadastradas no programa. Em Londrina, 58 instituições, de diversas áreas, do esporte à proteção animal, fazem parte do Nota Paraná e já recebem os repasses de 30% do valor total em notas arrecadado pela entidade. A coordenadora estadual do programa, Marta Gambini, ressalta que a reunião teve dois objetivos: ouvir as instituições e também passar algumas orientações sobre o Nota Paraná. A ideia, de acordo com a coordenadora, é evitar erros e atrasos e tornar os repasses mais justos.

Segundo Marta Gambini, a principal dificuldade hoje é a necessidade de digitação, todos os meses, de 15 milhões de notas fiscais por todas as entidades do estado, o que acaba causando uma série de erros e inconsistências nos dados informados à Secretaria de Fazenda.

Marta Gambini destaca que a reunião, que contou com a participação de entidades de outras cidades além de Londrina, tratou ainda de outro problema que vem ocorrendo com freqüência e provocando dificuldades em relação à legislação: o fato de alguns empresários estarem doando notas fiscais sem o CPF do contribuinte.

A coordenadora do Nota Paraná diz que a maioria das entidades assistenciais do estado já fazem parte do Programa. Ela afirma ainda que as instituições devem se preocupar em atualizar o cadastro quando ocorrer alguma alteração na formação da diretoria, por exemplo.

Marta Gambini destaca que a Secretaria de Fazenda vem buscando alternativas, mas diz que ainda não se chegou a uma solução para substituir a digitação das 15 milhões de notas todos os meses.

Ela afirma que as entidades com repasses acima da média acabam sendo auditadas e podem ter os recursos bloqueados. A expectativa da coordenadora é de que na próxima gestão estadual a questão seja discutida e se chegue a uma solução.

A coordenadora diz que são repassados, mensalmente, cerca de R$ 6 milhões para as 1.265 entidades assistenciais de todo o estado.

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