SEGUNDA, 21/10/2019, 06:55

Número de mortes de motociclistas e pedestres cai em Londrina

De acordo com o Placar do Trânsito, acidentes fatais nos primeiros nove meses do ano tiveram redução de 25%.

O número de mortes por atropelamento na cidade caiu pouco mais de 33%, entre janeiro e setembro, na comparação com o mesmo período de 2018. Foram 12 casos em 2019, contra 18 no ano passado, de acordo com o Placar do Trânsito. As mortes de motociclistas também registraram queda, um pouco menor, mas também significativa, 15%, baixando de 33 para 28 casos. Outro dado relevante é que no ano passado os acidentes mataram 20 motoristas. Agora, foram 13 mortes.

No saldo geral dos primeiros nove meses de 2019 a redução dos acidentes fatais foi de pouco mais de 25%. Das 71 mortes de 2018, passamos para 53. O diretor de Trânsito da CMTU, Sérgio Dalben, prefere manter a cautela em relação aos números, mas acredita que os dados positivos dos primeiros nove meses do ano estão relacionados, principalmente, ao comportamento de motoristas, motociclistas e pedestres.

De acordo com o levantamento, foram emitidas pouco mais de 109 mil multas nos primeiros nove meses do ano em Londrina. Quase 44 mil por excesso de velocidade. Furar o sinal vermelho e parar sobre a faixa de pedestre somaram pouco mais de 11 mil infrações. Entre as vias mais violentas da cidade, a PR-445 aparece na liderança do ranking com 11 mortes, seguida da BR-369, com sete. Dalben afirma que a maioria dos acidentes, quase sempre, vem após uma infração de trânsito e nos horários de pico.

Apesar da redução do número de mortes, o Placar do Trânsito mostra um aumento da quantidade de acidentes e feridos: foram quase 2.800 ocorrências e 3.300 feridos em 2019, contra pouco menos de 2.600 acidentes e cerca de 3 mil feridos no ano passado. O diretor de Trânsito da CMTU diz que apesar do aumento, na maioria das vezes são pequenas colisões, e é preciso levar em conta também o aumento da frota da cidade

Ainda de acordo com o levantamento da CMTU, a maioria das mortes nas ruas e avenidas de Londrina foi registrada entre homens na faixa dos 31 aos 59 anos. As mulheres representaram somente 21% dos casos.

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