QUINTA, 06/04/2017, 19:00

O Aeroporto de Londrina completa 61 anos neste sábado

Apesar dos altos e baixos e de alguns problemas que ainda dificultam uma operação mais eficiente do terminal, o aeroporto Governador José Richa é um marco no desenvolvimento da cidade.

Em 1952, o velho aeroporto da gleba Palhano começou a ser deixado de lado. Um ano depois, em 1953, a prefeitura resolveu abandonar definitivamente o pequeno terminal e transferir as operações para um novo aeroporto, na zona leste da cidade. Ele ainda não tinha nem pista pavimentada e operava precariamente. Aos poucos foi crescendo, ganhou a pista em 1956 e foi inaugurado oficialmente. Ele já foi o terceiro terminal mais movimentado do país durante vários anos. Entre o fim da década de 1950 e o início dos anos 1960, a região Norte do estado se desenvolvia a passos largos. Como as estradas eram precárias, eram comuns até mesmo os voos para Maringá, Apucarana, Arapongas e Jacarezinho. Para o empresário londrinense e ex-presidente da Acil, Flávio Balan, o aeroporto, aos 61 anos, é um marco da história da cidade.

Importante pólo regional, Londrina tem no aeroporto um instrumento estratégico fundamental para o desenvolvimento econômico. Segundo o ex-presidente da Acil diz que foram muitas as mudanças nesses 61 anos.

Com as obras da maior reforma já feita até hoje, no ano 2000, o aeroporto de Londrina foi ampliado. Ganhou lojas, restaurantes, lanchonetes e passou a oferecer mais conforto aos passageiros. O terminal de passageiros tem hoje quase 6 mil m² e capacidade para receber mais de 2,5 milhões de usuários por ano. Flávio Balan avalia que a demora na resolução de alguns problemas históricos do aeroporto, como a ampliação da pista, é natural, pela complexidade das questões envolvidas.

Hoje, a capacidade do terminal é de dois milhões e seiscentos mil passageiros por ano. O terminal tem voos diários de três companhias aéreas, para São Paulo, Curitiba, Cuiabá, Florianópolis e Brasília. Mas perdeu alguns vôos nos último ano por conta da crise econômica e do enxugamento da malha viária pelas empresas aéreas. Apesar das mudanças ao longo desses 61 anos, Flávio Balan avalia que uma solução para a melhoria do terminal seria a privatização.

E pra comemorar os 61 anos, a Infraero anunciou a retomada de algumas obras de melhorias do terminal. Segundo o superintendente, o valor dos investimentos chega aos R$ 7 milhões.

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