TERCA, 21/05/2024, 11:35

Operação da polícia de São Paulo prende em Londrina suspeito de estelionato que deu prejuízo de R$ 750 mil a instituição bancária

Segundo as investigações, ele cooptava gerentes de banco para ter acesso a dados de clientes e, por meio de ‘laranjas’, usava esses dados para realizar transações fraudulentas. Homem foi preso com arma furtada e teve sete veículos de luxo apreendidos.

Policiais do estado de São Paulo estiveram em Londrina nesta terça-feira (21) realizando uma operação contra um homem considerado o líder de uma organização criminosa que, segundo as investigações, fraudava contas de uma instituição bancária. Ele cooptava gerentes do banco para ter acesso aos dados dos clientes e repassava esses dados para que "laranjas" fizessem as fraudes. Por meio das transações fraudulentas, a organização criminosa causou um prejuízo de R$ 750 mil à instituição, que não teve o nome revelado. As informações foram detalhadas em entrevista coletiva pelo delegado Vitor Franchini Luna, responsável pela Divisão de Crimes Cibernéticos da Polícia Civil de São Paulo.

Ele explicou que essa foi a segunda fase da operação. Na primeira, a polícia conseguiu localizar os 'laranjas' do esquema, todos moradores do litoral sul de São Paulo.

A partir da apreensão de celulares na primeira fase, e de um trabalho de investigação cibernética, foi possível identificar e localizar o líder da organização criminosa. Nesta terça, foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão: quatro em Londrina e um em uma cidade paulista. Foram apreendidos celulares, computadores, documentos e sete veículos de luxo, que foram encontrados na chácara onde o chefe do grupo morava, na zona sul da cidade.

Os policiais também encontraram uma arma de fogo que teria sido furtada em Santa Catarina. Por conta disso, o suspeito foi preso em flagrante por receptação. Ele já tinha passagens por outros crimes, como o sequestro do sócio de um apresentador de TV registrado na cidade em 2016.

O suspeito vai responder por organização criminosa, lavagem de dinheiro e furto qualificado. Os trabalhos contaram com o apoio de policiais da Delegacia de Estelionatos de Londrina, que é chefiada pelo delegado Edgard Soriani.

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