A promessa da instalação do ILS (Instrument Landing System) no aeroporto de Londrina até o fim deste ano de 2025 é viável e deve ser cumprida. Pelo menos é a avaliação do professor André Silvestri, professor de arquitetura da UEL e autor de um projeto que atende Aeroportos de todo o Brasil. O especialista foi ouvido pela reportagem da CBN Londrina, que há mais de 20 anos, faz campanha pela instalação do equipamento na cidade.

O ILS serve para auxiliar pousos com condições do tempo adversas, que inviabilizem a visualização da pista, e a instalação dele reduziria o número de voos que não conseguem pousar, e consequentemente, o cancelamento de voos saindo da cidade.

Segundo o professor André Silvestri, apesar da promessa estar sendo feita há anos, por diversas administrações, dessa vez, finalmente deve sair do papel.

Outra demanda do Aeroporto José Richa, inclusive discutida judicialmente recentemente, é a extensão da pista de pousos e decolagens e a necessidade de uma nova pista de taxiway, para a manobragem dos aviões.

A Prefeitura alega que, no contrato com a Infraero, antiga concessionária, estava acordada a extensão da pista em 600 metros, e a construção de uma nova pista taxiway - obras que não foram realizadas. A CCR, atual concessionária do terminal, não fez a nova pista taxiway e aumentou a pista de pousos e decolagens em apenas 150 metros.

Para Silvestri, a pista é segura com a extensão atual, mas o aumento do trecho possibilitaria o pouso de aeronaves maiores.

O equipamento será comprado pelo DECEA (Departamento de Controle do Espaço Aéreo) e deve ser entregue a Londrina até o início do segundo semestre. O valor é de aproximadamente R$ 20 milhões.