O secretário de Segurança Pública do Paraná, Wagner Mesquita, veio a Londrina nesta quarta-feira (21) para anunciar quais medidas o estado irá tomar após um agente penitenciário ser morto e outros dois serem atingidos por tiros em uma emboscada na região sul da cidade na tarde da última terça-feira (20).

Para Mesquita, o caso foi “pontual”. Ao mesmo tempo, ele prometeu uma investigação conjunta sob o comando da Delegacia de Homicídios local para prender os autores do crime “no menor tempo possível”. Já há quadrilhas suspeitas de terem participado da ação.

Os agentes integravam um comboio do Serviço de Operações Especiais do Depen que havia acabado de sair de uma revista na unidade dois da Penitenciária Estadual de Londrina. Porém, segundo o secretário, os criminosos não tinham aquele grupo como alvo específico, e sim “a instituição do SOE”.

Wagner Mesquita reconheceu que o ataque teve alto poder de fogo. No local do crime foram encontradas cápsulas de fuzil 762. O titular da Segurança Pública estadual disse ainda que não descarta a possibilidade de facções criminosas estarem ligadas ao atentado.

Sete unidades da Polícia Militar da região foram mobilizadas depois da emboscada. Homens do Centro de Operações Especiais da Polícia Civil também vieram a Londrina. De acordo com o comandante regional da PM, tenente-coronel Marcos Antônio Wosny Borba, a cidade passa por uma operação articulada entre os órgãos de segurança para evitar episódios como a chacina de janeiro deste ano.

O comandante ainda rebateu a informação de que policiais da Tropa de Choque teriam ficado aquartelados no 5º Batalhão durante a noite de terça-feira. Conforme Wosny, os agentes permaneceram de sobreaviso no local porque os reforços vindos de outros municípios já estavam nas ruas.