TERCA, 23/12/2025, 17:16

Paraná registra casos importados de malária e envia medicamento a cidades do norte do estado

Secretaria da saúde reforça que não há risco de transmissão local e destaca resposta rápida para o tratamento dos pacientes

A secretaria de estado da saúde do Paraná (Sesa) confirmou, nesta segunda-feira (22), três casos importados de malária em Maringá. Para garantir o atendimento adequado, a Sesa enviou 60 ampolas do medicamento Artesunato para Maringá e Londrina, utilizado no tratamento das formas graves da doença.
O transporte do medicamento foi feito a partir do Aeroporto do Bacacheri, em Curitiba, com apoio do Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas. O secretário estadual da Saúde, Beto Preto, destacou a rapidez na mobilização. Segundo ele, a ação demonstra o compromisso do estado em garantir atendimento imediato em situações de urgência em saúde pública.

O Artesunato endovenoso é o tratamento de primeira linha para casos graves e complicados de malária, causados pelos parasitas Plasmodium falciparum e Plasmodium vivax, conforme recomenda a Organização Mundial da Saúde.
A malária é uma doença infecciosa caracterizada por febre alta, calafrios, tremores, suor intenso e dor de cabeça, sintomas que podem aparecer de forma cíclica. Pessoas que viajaram para áreas de transmissão, como países da África, Ásia e regiões da Amazônia, devem ficar atentas aos sinais.
De acordo com a secretaria da saúde, os registros não alteram a situação epidemiológica do Paraná, já que os casos ocorreram em área urbana sem presença do mosquito Anopheles, transmissor da doença. Não há risco de surto ou transmissão local.
A orientação é que, ao apresentar sintomas, a pessoa procure imediatamente um serviço de saúde e informe o histórico de viagem. O diagnóstico e o tratamento precoces são fundamentais para evitar o agravamento da doença.

Por João Gabriel Rodrigues

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