QUARTA, 26/08/2020, 19:35

Pesquisa desenvolvida pela UEL mostra que mais de 58 mil trabalhadores de Londrina tiveram redução da jornada de trabalho

A cidade registra em média a perda de 400 postos de trabalho e apenas 23% das pessoas que poderiam receber auxílio emergencial tiveram acesso ao benefício. 

O departamento de Serviço Social da Universidade Estadual de Londrina – UEL coordenou uma pesquisa sobre a desigualdade social na cidade em meio à pandemia do novo Coronavírus.

Um dos ganchos de destaque dessa pesquisa é a redução da jornada e a suspensão do contrato de trabalho entre as medidas do governo federal para reduzir o volume de demissões.

As medidas trabalhistas iniciaram em março e segue até o final do ano, inicialmente prevista para cumprir essa agenda até julho.

Dados da pesquisa mostram que ao menos 58 mil trabalhadores tiveram a jornada reduzida ou a suspensão do contrato por um período.

Segundo colaboradora externa da pesquisa, Maria Rizzotti,  a pesquisa já estava em andamento antes da pandemia, e para seguir com números em meio à pandemia foi preciso somente ampliar a compilação de dados. Nesse período a cidade registra em média a perda de 400 postos de trabalho. Os setores de serviços e comércio foram os que mais apresentaram essa queda no número de vagas.

Ainda de acordo com a pesquisa o que impressionou os professores foi que a educação apresentou um volume significativo na redução de postos de trabalho e houve, inclusive, demissões na área da saúde, mesmo em meio à pandemia.

Segundo Maria Rizzotti, das 91 mil pessoas que poderiam receber auxílio emergencial na cidade, apenas 21 mil buscaram esse benefício o que representa apenas 23%.

Os números compilados na pesquisa foram buscados por meio de fontes oficiais pelo grupo da UEL e colaboradores.

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