SEXTA, 04/02/2022, 15:00

Polícia Civil vai pedir mais tempo à Justiça para concluir investigações sobre o incêndio que destruiu 56 ônibus na garagem da TCGL, em Londrina

Delegado recebeu perícia do Instituto de Criminalística, que confirmou que o início da chamas foi provocado por ação humana. Apesar disso, ele descartou possibilidade de incêndio ter sido iniciado por alguém que estava fora da garagem.

O delegado do 5º Distrito Policial de Londrina, Jaime José de Souza Filho, responsável por investigar o incêndio que destruiu 56 ônibus na garagem da TCGL em novembro do ano passado, disse que pretende pedir mais tempo à Justiça para a conclusão do inquérito relacionado ao caso. Ele recebeu o resultado da perícia realizada pelo Instituto de Criminalística no local do incêndio somente esta semana, quase três meses após o registro do incidente.

Na análise, a Polícia Científica conseguiu descobrir que as chamas foram provocadas por ação humana. Ou seja, assim como o que foi especulado pela própria TCGL, a principal suspeita é de que o incêndio tenha sido criminoso.

Apesar disso, o delegado afirmou que ainda é cedo para apontar possíveis culpados.

Souza Filho também descartou a possibilidade de o incêndio ter sido iniciado por alguém que estava do lado de fora da garagem da TCGL. Segundo ele, diversas testemunhas foram ouvidas nos últimos meses, e nenhuma delas confirmou ter percebido alguma movimentação estranha nas proximidades de onde as chamas começaram. Ainda conforme o delegado, a perícia também analisou todas as imagens das câmeras de segurança do local, e nada de incomum foi flagrado pelos equipamentos antes do início do incêndio.

Em nota, a TCGL agradeceu o empenho do Instituto de Criminalística na realização da perícia, e informou apenas que vai aguardar a conclusão das investigações.

Por Guilherme Batista

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