Lucélia Pires Ferreira de 56 anos foi encontrada morta na represa Capivara, no início do mês de outubro de 2018, um dia depois de ter sido dada como desaparecida pela família. A mulher era servidora do HU de Londrina.

Mais de um ano depois as investigações apontam para um desvio de dinheiro do hospital superior ao anunciado inicialmente de R$ 1 milhão. Hoje calcula-se mais de R$ 2,3 milhões e esse valor ainda pode aumentar.

De acordo com o delegado do caso, Thiago Vicentini, a polícia já conseguiu reaver R$ 1 milhão, por meio de bens e patrimônios. Os recursos eram desviados de contratos com empresas terceirizadas que prestavam serviços ao hospital.

Ainda de acordo com o delegado as investigações apontam a servidora como uma das principais líderes do esquema de desvio de recursos. O patrimônio dela não era compatível com os ganhos. A previsão é que o inquérito seja concluído no fim de novembro.

A servidora do HU de Londrina, um dia antes de ser encontrada morta seguia para uma reunião, um último contato dela com familiares e colegas de trabalho teria sido feito na manhã de quarta-feira do dia 3 de outubro, no final da tarde do outro dia ela teria sido encontrada morta na represa Capivara, entre Porecatu e Alvorada do Sul, e próximo do local estava também o carro de Lucélia.

A polícia ainda investiga a participação de outros agentes na ação criminosa que resultou em vários desvios de recursos do HU.