TERCA, 05/07/2022, 11:00

Polícia Federal deflagra Operação Parasitas, no combate ao contrabando de cigarros e lavagem de dinheiro, em Londrina e região

Mandados foram cumpridos na manhã de terça-feira (5). Documentos e veículos foram apreendidos. Grupo estaria usando laranjas e empresas de fachada para movimentar valores e bens comprados com dinheiro vindo de prática criminosa.
 

Com objetivo de combater o contrabando de cigarros e lavagem de dinheiro, a Polícia Federal realizou a Operação Parasitas, na manhã desta terça-feira (5). O alvo da ação foi um grupo criminoso que atua na região de Londrina.

Ao todo, foram vinte mandados de busca e apreensão. Dezessete deles, em cidades da região. Outras três ordens judiciais estão sendo cumpridas em Maringá, Guaíra e Agudos, no estado de São Paulo. 

Além disso, três mandados de prisão foram expedidos contra os líderes da organização. Até o momento, duas pessoas foram presas, como explica Joel Ciccotti, delegado da Polícia Federal em Londrina.

Os policiais apreenderam, durante a operação, documentos e materiais, além de veículos que teriam sido comprados com recursos vindos de práticas ilícitas. Foram bloqueados imóveis e outras posses de investigados, como também valores que estavam em contas bancárias, até o limite de R$ 15 milhões.

De acordo com as informações, a organização utilizava tanto laranjas quanto empresas de fachada para movimentar grandes quantias e, ainda, registrar bens que foram comprados com dinheiro vindo da importação clandestina de cigarros.

Segundo o delegado, foi constatado que alguns dos investigados por participação na organização criminosa tinham histórico de prisões ligadas ao transporte ilegal de cigarros vindos do Paraguai.
 
Ciccotti estima, no entanto, que o montante movimentado pode ter sido ainda maior.

Segundo o delegado, o núcleo da organização era composto por cerca de 10 integrantes. Porém, os mandados de busca e apreensão também foram expedidos para outras pessoas que atuariam emprestando dados pessoais para o grupo.

As penas podem chegar até 18 anos de prisão, somando os crimes de contrabando, associação criminosa e lavagem de dinheiro.

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