TERCA, 28/05/2019, 19:43

Postes compartilhados com operadoras de telefonia e TV se tornam problema para Copel em Londrina

Além da questão estética dos fios emaranhados, principal preocupação é com acidentes provocados por cabos rompidos. Estatal de energia diz que solução do problema depende de engajamento do Município.

Na correria do dia a dia, eles passam despercebidos. Basta um olhar mais atento, principalmente pela área central da cidade, para perceber o problema. E eles estão nas grandes avenidas, como a JK e a Tiradentes, e também em ruas como a Fernando de Noronha, a Piauí e a Goiás, por exemplo. Mas, os cabos rompidos, sejam de telefonia ou de TV por assinatura, que compartilham os postes com a Copel, não são privilégio de uma região específica da cidade.

Seja por um acidente que acabou movimentando o equipamento e rompeu o fio ou por algum trabalho mal feito por alguma das empresas que compartilham o poste, eles são um problema, podem causar acidentes, com motociclistas ou pedestres, e ainda enfeiam a cidade. O emaranhado de fios em alguns pontos é outro problema.

Aparecido Tomazelli, gerente de Projetos e Obras da Copel Norte, explica que um acordo firmado entre a Aneel, Agência Reguladora de Energia, e Anatel, responsável pela telefonia no país, obriga as distribuidoras de energia a cederem até quatro pontos nos postes para as operadoras de telefonia, de TV e internet.

O gerente reconhece o problema e afirma que a Copel vem atuando para coibir a situação e que após a notificação, as empresas têm 30 dias para resolver a questão. Ele diz que há casos em que empresas instalam seus cabos de forma clandestina e que outro caso comum é quando um cliente sai da operadora, mas a empresa não retira o cabo.

Aparecido Tomazelli afirma que o excesso de fios é mais comum na área central da cidade, mas o que mais preocupa são os cabos rompidos.

 

Em Curitiba, o problema foi enfrentado com uma parceria da própria Copel e do Crea, que fizeram vistorias conjuntas e cobraram providências das empresas. O gerente da estatal de energia diz que a solução pode ser adotada em Londrina, mas depende de um engajamento do Município na questão.

O gerente da Copel afirma que o problema poderia ser minimizado se todas as operadoras já estivessem trabalhando com fibra óptica e que qualquer reclamação sobre esse tipo de problema deve ser feita à empresa pelo 0800 51 00116 ou diretamente nas agências da companhia.

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