A solenidade de anúncio da instalação da Unidade de Delivery da TCS, em Londrina foi realizada no gabinete do prefeito Marcelo Belinati e contou com a presença de executivos da empresa, boa parte do secretariado municipal e lideranças políticas da região.

De origem indiana, a TCS é o 2º maior conglomerado de Tecnologia da Informação do Mundo e tem mais de mais de 380 mil funcionários. A empresa é especializada no desenvolvimento de softwares empresariais e serviços operacionais de tecnologia, como programas para bancos e empresas de grande porte.

Segundo o executivo da empresa para o Brasil, Bruno Rocha, a companhia abriu um escritório temporário, com 80 funcionários, que já está operando, até a construção da sede definitiva, que terá 700 postos de trabalho.

As negociações começaram em janeiro do ano passado e Londrina concorreu com Juiz de Fora e Campo Grande para sediar a empresa. Sobre a escolha por Londrina, o executivo diz que a vinda para a cidade se deu por vários fatores, entre eles a educação, o alto nível dos profissionais e o custo de vida da cidade.

A empresa planeja construir seu maior centro de língua portuguesa no Parque das Indústrias Leves e a possibilidade de expansão para 4 mil empregado nos próximos anos. De acordo com Bruno Rocha, o crescimento da empresa na cidade depende do capital humano e da ampliação dos negócios.

O prefeito Marcelo Belinati classificou a chegada da empresa como uma das grandes notícias para a cidade dos últimos anos.

Em seu primeiro contato com a imprensa desde que os carnês do IPTU chegaram à casa dos londrinenses, o prefeito negou a possibilidade de qualquer mudança no reajuste do imposto e da taxa de lixo e disse que possíveis distorções serão analisadas pelos técnicos da Prefeitura. A cada pergunta sobre a possibilidade de um recuo no reajuste, o prefeito respondeu da mesma maneira.

Perguntado sobre os protestos que tem enfrentado contra o reajuste do IPTU, Belinati afirmou que são um direito de todo cidadão.

Ainda nesta segunda-feira, enquanto anunciava a chegada da multinacional a Londrina, a justiça negou um mandado de segurança de três londrinenses que alegaram falta de publicidade do reajuste e pediam a suspensão do aumento do IPTU.