SEGUNDA, 14/06/2021, 07:20

Prefeito confirma que morte de criança de 12 anos com suspeita de coronavírus está sendo investigada em Londrina

Durante a live deste domingo, ele também atualizou os números da doença na região, que tem 113 pessoas à espera de leitos Covid, 54 delas na UPA Sabará

O prefeito Marcelo Belinati confirmou, durante a live deste domingo (13), que a Secretaria Municipal de Saúde investiga o caso do menino de apenas doze anos de idade que faleceu em Londrina na última quarta-feira (9) com suspeita de coronavírus. Ao lado do secretário municipal de Saúde, Felippe Machado, ele explicou por que a criança ainda não entrou oficialmente na lista das vítimas da Covid-19 do município. Belinati e Machado explicaram que só vai ser possível confirmar a morte pela doença após uma minuciosa investigação epidemiológica do caso. Caso isso ocorra, o menino vai se tornar o londrinense mais jovem a perder a vida para a Covid-19. Desde o início da pandemia, a cidade já soma 1.571 óbitos em decorrência da doença.

Belinati também atualizou os números da Covid-19, e reiterou que Londrina vive o pior momento da pandemia. A chamada média móvel está em 397 casos registrados por dia, uma alta de 61% na comparação com os 251 casos diários que eram registrados há duas semanas. Em 13 dias de junho, Londrina confirmou 4.950 diagnósticos positivos da doença. Caso as confirmações se mantenham em alta, o sexto mês de 2021 pode superar os quase 9 mil casos de janeiro e se tornar o mês com o maior número de positivados da cidade desde o início da pandemia.

O prefeito também chamou a atenção para os 1.267 casos ativos que a cidade teve neste domingo. O número, segundo ele, é o maior registrado pelo município desde o início da pandemia. Marcelo Belinati voltou a alertar para a quantidade de pessoas que aguardam por leitos na região: são 113 no momento, 54 delas internadas na UPA do jardim Sabará. A unidade, de acordo com ele, também precisou intubar oito pacientes na madrugada de sábado (12) para domingo.

O prefeito lembrou, ainda, que não há profissionais disponíveis atualmente no mercado para a ampliação de leitos, e criticou quem continua tocando a vida normalmente, sem nenhum tipo de preocupação com os perigos trazidos pela doença. Ele citou a situação registrada em um restaurante da cidade, que tinha uma mesa com mais de 30 pessoas aglomeradas. Todas elas, conforme Belinati, sem máscaras.

Por Guilherme Batista

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