Prefeitura anuncia atualizações nas unidades de referência para síndromes respiratórias em Londrina
Mudança será realizada em duas etapas, a partir de quarta-feira (2). Pronto Atendimento do Leonor volta a receber urgências e emergências, já UBS’s Vila Ricardo e Guanabara retomam serviços primários de saúde.
As alterações na rede de atendimento a casos respiratórios em Londrina foram motivadas por uma queda na demanda pelo serviço. De acordo com os dados apresentados pela Secretaria Municipal de Saúde, na última sexta-feira (25), os dados relacionados à pandemia na cidade vêm apresentando uma tendência de queda ao longo das últimas semanas, como explica Felippe Machado, secretário municipal de Saúde.
Atualmente, o índice de transmissão da doença está em 1,28. Em um pico registrado pela pasta, no início deste ano, a taxa chegou 1,49. O número de positivações também segue em uma trajetória de redução. Na quarta semana de monitoramento da Covid-19, em 2022, o indicador apontava que mais de 50% dos testes RT-PCR realizados na cidade tinham o diagnóstico confirmado. Agora, este percentual caiu para 33,1%.
Diante deste cenário, a Secretaria anunciou mudanças na rede de atendimento a casos respiratórios na cidade. A partir de quarta-feira (2), às 7h, o Pronto Atendimento do jardim Leonor deixa de ser referência para estes casos e volta a receber urgências e emergências.
Já na segunda-feira (7), uma nova alteração na estrutura. As Unidades Básicas de Saúde da Vila Ricardo e Guanabara voltam aos serviços primários de saúde. Com isso, o atendimento à população com sintomas relacionados ao coronavírus será realizado na UPA do jardim Sabará, além das UBS’s Chefe Newton e Vila Casoni.
No entanto, Machado alerta que as festividades de carnaval podem impactar diretamente nos dados apresentados pelo município. Segundo ele, há o risco dos índices relacionados à pandemia voltarem a crescer.
Ainda segundo a pasta, a campanha de vacinação infantil contra o coronavírus segue avançando e ultrapassou a marca de 19 mil crianças atendidas. Apesar disso, o secretário destacou que aproximadamente 29 mil cadastrados validados não agendaram a aplicação do imunizante que protege contra a Covid-19.