Prefeitura de Londrina tenta na Justiça recuperar mais de R$ 13 milhões desviados da saúde
O Instituto Gálatas, contratado para executar diversos serviços como saúde da família, foi acusado de desvios de recursos depois de não prestar contas.
A Operação Antissepsia deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado – Gaeco, durante a administração municipal do ex-prefeito cassado Barbosa Neto, em 2011, apontou que o Instituto Gálatas, que prestava serviços de saúde terceirizado à prefeitura de Londrina teria desviado o que hoje está contabilizado em mais de R$ 13 milhões. Na época agentes públicos da Prefeitura de Londrina também eram suspeitos de integrar um esquema de desvio de verbas públicas da saúde.
Segundo o controlador geral da prefeitura de Londrina, João Carlos Perez, hoje o valor que a prefeitura tenta receber na Justiça, passa de R$ 13,5 milhões.
Os serviços que o Instituto oferecia ao município eram: Programa Saúde da Família, Prevenção e exames a Aids e DSTs, além de serviços farmacêuticos. Apesar da ação da prefeitura contra o Instituto não há previsão de julgamento ou de que o município receba os valores.
Segundo o controlador não houve prestação de contas dos serviços que teriam sido prestados aos munícipes.
Segundo o advogado André Cunha que defende o Instituto Gálatas, o Instituto, entrou com uma ação contra a prefeitura de Londrina para receber empenhos que não foram repassados. A ação do Instituto, contra a prefeitura, foi em 2011, logo quando foi deflagrada a Operação Antissepsia. A defesa deve recorrer do pedido na Justiça, em que a prefeitura tenta receber mais de R$ 13 milhões.
Ainda de acordo com a defesa do Instituto, o Gálatas não prestou contas sobre os gastos justamente porque a ação já estava sendo discutida judicialmente.