Oito casas que tinham sido atingidas pelo forte temporal que caiu sobre Bandeirantes, no norte do estado, em março deste ano, foram demolidas pela prefeitura. Segundo o município, os imóveis margeavam o poço artesiano da empresa que administra o serviço de água e esgoto na cidade, uma área considerada de risco. Como as residências tinham sido bem danificadas durante a enchente, também havia o risco iminente de desabamento.

A área de risco compreende cerca de 850 metros quadrados. As famílias que moravam nas casas demolidas já tinham sido resgatadas pela prefeitura no dia do temporal. Atualmente, elas vivem em residências cujos aluguéis são custeados pela prefeitura. O município agora avalia a possibilidade de ceder novos imóveis aos moradores.

Richard Damasceno, da Defesa Civil de Bandeirantes, ressaltou a importância da demolição das casas para evitar que elas voltassem a sofrer com inundações durante temporais futuros.

O trabalho foi realizado em conjunto pelas secretarias de Administração, Obras, Defesa Civil, Trânsito, Meio ambiente e Assistência Social, além da Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e a autarquia SAAE. A força-tarefa fez estudos para que a demolição ocorresse sem o registro de riscos ou danos à vizinhança.

No sábado (8), por exemplo, quando foi realizada a demolição de casas e de parte da avenida Antônio Martins Pinhão, houve a interdição de toda a região para a realização dos trabalhos e a remoção dos entulhos para o aterro sanitário municipal.