Prefeitura gasta pelo menos R$ 2 milhões por ano para reparar espaços atacados por vândalos em Londrina
Além de praças, bancos, lixeiras e pontos de ônibus, escolas e postos de saúde também são alvo dos criminosos
A Prefeitura de Londrina divulgou balanço preocupante relacionado aos atos de vandalismo registrados pelas ruas e avenidas da cidade quase que todos os dias. Segundo levantamento feito pela Secretaria de Governo, o município precisa gastar pelo menos R$ 2 milhões todos os anos para reparar os locais e espaços que são alvo dos vândalos e criminosos. Dinheiro que, na avaliação do prefeito Marcelo Belinati, acaba perdido. No ano passado, por exemplo, pelo menos 15 postos de saúde foram arrombados e furtados por eles. Entre as escolas, foram mais de 30 ocorrências, 20 delas registrada numa mesma unidade, a Eugênio Brugin, localizada no jardim São Lourenço, na zona leste.
Os criminosos invadem, quebram portas e janelas, furtam cabos, objetos dos funcionários, utensílios e equipamentos usados no atendimento e até a merenda das crianças. Já nas ruas, os vândalos destroem lixeiras, bancos, pontos de ônibus... sem contar as pichações, que, infelizmente, já viraram a marca registrada de muitos pontos da área central da cidade.
A Guarda Municipal admite que não consegue fazer o patrulhamento de todos os locais ao mesmo tempo, e que depende de denúncias da população pra conseguir coibir os atos e, consequentemente, prender os criminosos. O sistema de monitoramento em alguns dos prédios públicos também ajuda. Na semana passada, por exemplo, dois adolescentes, de 13 e 14 anos, foram flagrados pelas câmeras de segurança invadindo a Escola Municipal Professor Juliano Stinghen, no conjunto Parigot de Souza, na zona norte, e acabaram apreendidos pelos guardas. O telefone da Guarda para denúncia e mais informações é o 153.
Para o prefeito Marcelo Belinati, mais importante que as ações de prevenção e combate aos atos de vandalismo, é a conscientização da população, que, na avaliação dele, precisa denunciar e, principalmente, não participar de toda essa situação.