A Prefeitura de Londrina criou um comitê de crise para gerir os estragos causados pela chuva na cidade. A ideia é otimizar a resolução dos problemas, e também trabalhar para evitar que alagamentos constantes se repitam em dias chuvosos.

Só nesta terça (4), segundo dados da defesa civil, choveu mais de 70 milímetros em Londrina. Foram registrados pelo menos dez pontos de alagamento, um deslizamento de terra, duas quedas de árvores e dois imóveis sofreram dano estrutural.

Segundo o secretário de Governo, Rodrigo Souza, coordenador do grupo, além das medidas emergenciais, o grupo prepara ações de prevenção a médio e curto prazo. Entre elas, está a criação de um projeto de lei para a incluir no auxílio moradia quem sofre com temporais. A matéria já foi encaminhada em regime de urgência à Câmara. Também vai começar um monitoramento nos imóveis da prefeitura para viabilizar o abrigo de pessoas que tenham a casa comprometida por causa da chuva.

Bueiros e fundos de vale devem ser limpos frequentemente, de acordo com o secretário. Ele destaca que uma rápida avaliação constatou vários bueiros sedimentados, ou seja, com terra, que endureceu, e assim, facilita o entupimento.

A Prefeitura também promete mapear as áreas alagadas para identificar onde está o problema.

Algumas áreas urbanas não asfaltadas, como por exemplo trechos do residencial Flores do Campo, serão atendidas. Moledo e cascalho serão colocados para resolver paliativamente a questão.

O secretário ainda lembrou que resolver o problema das enchentes no Igapó e no aterro é mais sério. Uma obra de longo prazo de recuperação da bacia do Ribeirão Cambé está nos planos da administração municipal.

A previsão do Simepar para Londrina é de chuva constante, e em grande volume, até o fim de semana.