Presidente da CMTU minimiza atraso de pelo menos três meses para a conclusão das obras nos terminais Ouro Verde e Acapulco, em Londrina
Marcelo Cortez diz que vê com naturalidade os contratempos e que o que demorou mesmo foi o poder público tomar a atitude de reformar os espaços. Ele também minimizou a utilização de ônibus com 10 anos ou mais de idade no transporte coletivo.
O presidente da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU), Marcelo Cortez, tratou de minimizar, em entrevista coletiva nesta quarta-feira (7), o atraso para a conclusão das obras de reconstrução dos terminais Acapulco, na zona sul, e Ouro Verde, na zona norte de Londrina. O serviço está sendo realizado por uma mesma empreiteira, que já enviou ofício à prefeitura pedindo mais três meses para finalizar os trabalhos. O aditivo de tempo, caso seja autorizado, vai jogar a entrega dos terminais Ouro Verde e Acapulco para setembro e outubro deste ano, respectivamente. Em relação ao Ouro Verde, a terceirizada também pediu pelo reequilíbrio econômico e financeiro do contrato, o que pode encarecer a obra em até R$ 525 mil.
Cortez disse que obras sempre atrasam e que vê com naturalidade os contratempos enfrentados pela empreiteira para execução do serviço. Ele também disse que o que demorou mesmo foi o poder público tomar a atitude de reformar os terminais de bairro, que, segundo o presidente da CMTU, estavam há mais de 20 anos sem passar por reforma.
Ainda na coletiva, Marcelo Cortez também minimizou o fato de a empresa Transportes Coletivos Grande Londrina (TCGL) continuar utilizando ônibus antigos na prestação do serviço em Londrina. Pelo contrato firmado entre a prefeitura e as duas concessionárias responsáveis pelo transporte coletivo, podem ser usados no sistema veículos que tenham, no máximo, dez anos de uso. Apesar disso, 80 dos cerca de 200 ônibus da frota da TCGL estão nesta situação. A Londrisul tinha 14 veículos neste estado, mas fez a troca deles no início deste ano. O presidente da CMTU lembrou que, no ano passado, ficou acordado que as empresas trocariam os ônibus antigos em 2023, e que o cronograma ainda está dentro do prazo previsto.