Procura por imóveis para alugar cresce até 20% em Londrina nesta época do ano
Com demanda em alta e cada vez menos opções, advogado orienta sobre pagamento de algumas taxas e diz que principal recomendação é ter muita paciência na hora de fechar negócio.
Para as imobiliárias da cidade, essa é a melhor época do ano. E o principal motivo do aumento na procura por apartamentos para alugar, que historicamente gira em torno de 20%, é o início do ano letivo nas universidades, com a chegada de milhares de estudantes de outras cidades. E, de acordo com o Sindicato dos Corretores de Imóveis de Londrina e Região, a procura cresce para todo tipo de apartamento, dos menores, de apenas um quarto, aos maiores, com três ou quatro dormitórios.
A demanda aumenta não só nas áreas próximas às instituições de ensino, mas em todas as regiões da cidade. Com a grande procura, muita gente sem experiência no assunto acaba fechando negócio sem escolher direito o imóvel ou pagando por serviços que não estão previstos em lei.
O advogado e especialista em Direito do Consumidor, Anderson Azevedo, diz que, como todo contrato, a locação de um imóvel é regida por uma legislação especifica. Por isso, o primeiro cuidado na hora de fechar o negócio, afirma o advogado, é exigir uma minuta do documento.
Outro alerta é a chamada taxa de reserva, comum em algumas imobiliárias. Mas, Anderson Azevedo diz que ela é ilegal e deve ser devolvida caso o negócio não seja concretizado.
Outro ponto que merece atenção, afirma Azevedo, é a vistoria do imóvel, que também tem uma taxa cobrada. O detalhe, explica o advogado, é que as duas partes, locador e locatário, devem dividir o valor dela, mas não é o que ocorre em algumas imobiliárias.
O advogado diz ainda que o laudo da vistoria só deve ser assinado quando locatário e locador tiverem acesso ao imóvel para atestar se as condições dele coincidem com as informações registradas no documento.
Anderson Azevedo diz ainda que o seguro incêndio é uma exigência prevista na legislação, mas o pagamento dele pode ficar a cargo de qualquer uma das partes, a depender do contrato.
A última orientação, afirma Azevedo, é ter muita paciência na hora de fechar o contrato.