SEGUNDA, 18/02/2019, 18:45

Procurador da República afirma que liberdade de Beto Richa atrapalha investigações de supostos crimes na concessão de rodovias

O ex-governador Beto Richa, preso pela segunda vez em menos de seis meses, conseguiu liberdade no início desse mês. Uma das prisões ocorreu antes das eleições do ano passado e a última no dia 25 de janeiro. A investigação que faz parte de um dos desdobramentos da Operação Lava Jato e que originou o mandado de prisão, apura supostos crimes na concessão de rodovias do estado.

De acordo com o Procurador da República, Diogo Castor, a liberdade do ex-governador atrapalha a continuidade das investigações.

A decisão de soltar Richa foi do presidente do Superior Tribunal de Justiça - STJ, Ministro João Otávio de Noronha. A liberdade do ex-governador foi justificada por Noronha, “os fatos atribuídos ao ex-governador do Paraná são antigos, pois se referem ao período de 2011 e 2012”.

A Justiça Federal aceitou, na última semana, a denuncia contra Richa.

Além do ex-governador também tornaram réus a ex-primeira-dama Fernanda Richa, um dos filhos do casal, André Richa, e o contador da família, Dirceu Puppo.

 

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