SEXTA, 26/10/2018, 08:39

Projeto de Lei que autoriza o uso do imóvel pela Associação Movimento dos Artistas de Rua de Londrina foi aprovado em primeira discussão

Prédio que estava abandonado abriga atividades com diversos grupos artísticos

Representantes da classe artística de Londrina participaram da sessão e ouviram o vereador, Filipe Barros (PSL) se manifestar contrário ao projeto, alegando que o prédio ocupado estava reservado para a Guarda Municipal.O vereador alega que a cessão do imóvel para a Secretaria de Cultura foi irregular e disse que o local é usado para fins políticos.

O líder do governo, Jairo Tamura (PR) rebateu o pronunciamento, alegando que o espaço resgata as antigas discussões artísticas da cidade.

O representante do Movimento dos Artistas de Rua, Danilo Lagoeiro, também usou o plenário para falar sobre o trabalho dos artistas de rua. Ele negou que haja irregularidade no prédio e afirmou que existe uma parceria com a Secretaria de Cultura em relação às despesas.

O imóvel que fica na Avenida Duque de Caxias (número 3.241) na área central da cidade, está ocupado pela Associação Movimento dos Artistas de Rua de Londrina (AMARL) desde 2016.

O prédio que estava abandonado há cerca de dez anos, depois das benfeitorias passou a realizardiversas atividades artísticas no local, promovendo debates, oficinas e eventos que garantem o intercâmbio entre artistas londrinenses e outros movimentos culturais. No ano passado o prédio também abrigou a União Londrinense dos Estudantes Secundaristas (ULES)

Em 2016, o trabalho realizado pela Associação recebeu o título de Utilidade Pública. O projeto para a concessão do imóvel foi aprovado em primeira discussão com 18 votos favoráveis e apenas um contrário. O grupo agora aguarda a aprovação em segunda discussão para realizar novas projetos no local.

Nota Retorno – Além dos projetos já existentes, como o Feirão da Resistência, oficinas permanentes e ensaios de grupos, o grupo pretende realizar o Projeto de Memória da Ules que já tem projeto aprovado no Promic e a formação de uma Vila Cultural, que também já está aprovado.

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