QUARTA, 22/01/2020, 14:32

Promotora da Saúde vai enviar ofício ao Ministério Público Federal para informar falta de fumacê em Londrina

Ela quer que MPF notifique o Governo Federal e peça que inseticida seja encaminhado o quanto antes à cidade. Município está sem veneno há pelo menos quatro meses.

A promotora de Defesa da Saúde Pública em Londrina, Susana de Lacerta, está preocupada com a possibilidade de o município enfrentar a pior epidemia de dengue de sua história neste ano. Apesar de reforçar a importância do trabalho de limpeza nos bairros mais afetados pelo mosquito Aedes aegypti, ela alerta para a falta de inseticida para matar as larvas e os mosquitos já adultos. O veneno, usado no chamado fumacê, acabou em outubro do ano passado e, até agora, não foi reposto pelo Governo Federal. A promotora vai encaminhar um ofício ao Ministério Público Federal pedindo para que o órgão notifique a União sobre o problema. A previsão é de novos lotes do inseticida sejam encaminhados para cidade no mês que vem, mas, na avaliação de Susana, o alerta continua importante para evitar com que o município volte a ficar sem o insumo.

A diretora de Vigilância em Saúde, Sônia Fernandes, confirmou que os trabalhos de combate à dengue foram bastante prejudicados nos últimos meses pela falta do inseticida, mas reiterou que tudo deve ser normalizado até fevereiro. Ela explicou que o Ministério da Saúde precisou mudar o tipo de veneno usado, uma vez que o mosquito da dengue já havia criado resistência ao antigo. Já sobre a chegada de repelentes, conforme Sônia, ainda não há prazo.

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