QUARTA, 24/07/2024, 17:26

Quatro bombeiros da região de Londrina são enviados para combater incêndios florestais no Pantanal

No total, estado enviou doze integrantes, que num primeiro momento, estarão em ação durante duas semanas

Quatro bombeiros do Comando Regional de Londrina foram enviados nesta quarta-feira (24) para o Mato Grosso do Sul, para ajudar o combate aos incêndios florestais que atingem o Pantanal. Eles se juntam a outros oito, quatro da Regional de Curitiba, e quatro da Regional de Cascavel, totalizando doze militares.

Eles compõem a Força-Tarefa de Resposta a Desastres, a mesma que atuou no Rio Grande do Sul durante as enchentes, em maio. Além dos homens, viaturas equipadas para combate a incêndios florestais e equipamentos extras, como motobomba, mangueiras e abafadores, também foram enviados. Este primeiro grupo fica no Mato Grosso do Sul durante 14 dias (dez de combate aos incêndios, e quatro de deslocamento). Depois outras duas equipes também se mobilizarão para ir a terras sul-matogrossenses. De acordo com o chefe da equipe, capitão Alexandre Mançano Cavalca, o auxílio dos bombeiros paranaenses a outros locais é tradicional.

Os 12 bombeiros militares que estão indo para a operação passaram por qualificações para atendimento a desastres, com capacitações, como a especialização em combate a incêndios florestais, pilotos de drone e de embarcação, socorristas, além de cursos físicos específicos. A equipe tem como destino Corumbá, que possui atualmente os maiores focos de incêndio. De acordo com o último boletim, divulgado pelo governo federal nesta terça-feira (23), o município teve, neste ano, quase 458 mil hectares de área queimada. É como se 10 cidades do tamanho de Curitiba tivessem sido queimadas, somente em Corumbá.

Segundo o último boletim do Governo Federal, praticamente toda a área do Pantanal está sob risco muito alto ou extremo de incêndios. O relatório também aponta que em maio e junho todas as queimadas no bioma foram causadas por ação humana. O relatório aponta também, com dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, que 2024 concentra, até o momento, o maior número de focos de calor na comparação com o mesmo período de 2023, com 4.089, e também na comparação com 2020, ano com os recordes no quesito.

Por Rafael Sanchez

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