Foram várias as tentativas de facilitar a vacinação para as famílias, levando a pandemia em consideração. Atendimento com horário agendado, mutirão aos sábados em locais abertos, divulgação pela imprensa e pelas redes sociais. A campanha contra a paralisia infantil é tradicional. Tem um mascote, o Zé Gotinha, e costuma ser bem recebida pois não há agulha envolvida, apenas duas gotinhas na língua da criança. Mas, apesar de todos os esforços, neste ano a adesão vem sendo baixa. Segundo o secretário de saúde, Felippe Machado, 9 mil crianças foram imunizadas, o que corresponde a 60% do total. A meta é chegar a 95%.

Machado lembra que o Paraná voltou a ter casos de sarampo, uma doença que estava erradicada havia mais de 20 anos. A reintrodução da doença ocorreu pela falta de imunização. O secretário de saúde acredita que além da pandemia, a desinformação e a disseminação de notícias falsas tem contribuído para afastar as famílias das conquistas científicas expondo-as a riscos desnecessários.

A campanha vai até dia 30, por recomendação do governo estadual. As vacinas estão disponíveis nas unidades de saúde. A prefeitura estuda alguma outra ação para o sábado, com o objetivo de melhorar os resultados.