SEXTA, 09/09/2016, 19:00

Quatro empresas dos setores de farmácia e cosmética são acionadas na operação Publicano

Dez auditores foram citados na 12ª ação por improbidade administrativa.

As empresas farmacêuticas e do setor de cosméticas são o alvo da 12ª ação de improbidade administrativa no caso que investiga corrupção na Receita Estadual de Londrina. O juiz da 2ª Vara de Fazenda Pública Emil Tomás Gonçalves concedeu liminar de indisponibilidade de bens de quatro empresas particulares e dez auditores fiscais envolvidos no esquema.

Na lista dos auditores, o casal Anna Paula Lima e Marcio de Albuquerque de Lima, que foi citado em todas as demais ações apresentadas pelo Ministério Público. De acordo com os promotores, Marcio era o líder do esquema de cobrança de propina de empresas em troca de vistas grossas a multas por sonegação fiscal. A irmã do principal delator do esquema, Rosangela Semprebom também foi acionada pelo MP nesses casos. Ela é quem teria intermediado os acordos.

Na ação, os promotores destacam dois fatos onde houve cobrança de propina. Em 2013, três empresas farmacêuticas pagaram o valor de R$ 300 mil para auditores fiscais e em 2012, um auditor exigiu dinheiro de uma empresa de Santa Mariana.

O Ministério Público pede que envolvidos devolvam os valores aos cofres públicos e ainda paguem uma indenização por dano moral coletivo no valor de R$ 3,8 milhões.

Por Claudia Lima

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