SáBADO, 16/12/2023, 07:41

Ranking das 100 maiores economias do país traz Londrina na posição 50

Quando o recorte é a atividade industrial, a cidade cai para as últimas posições da lista, divulgada pelo IBGE nesta sexta-feira.

Dos 399 municípios paranaenses, oito estão entre as 100 maiores economias do País, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Número que coloca o Paraná na liderança da região Sul, já que Santa Catarina e Rio Grande do Sul tiveram quatro e três cidades na lista, respectivamente. Os dados são referentes ao ano de 2021 e foram divulgados nesta sexta-feira pelo IBGE.

Curitiba aparece na 6ª posição nacional, com um Produto Interno Bruto de R$ 98 bilhões, ou 1,1% de todo o PIB brasileiro. A cidade fica atrás apenas de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte e Manaus.

Além da capital e de Londrina, que ficou na posição 50, com um PIB de R$ 23,6 bilhões, a lista das 100 maiores economias do país traz outras seis cidades paranaenses: São José dos Pinhais, na 45ª colocação; Araucária, na 46ª; Maringá, na 54ª, Ponta Grossa, na posição 69; Foz do Iguaçu, na 70 e fechando a lista, Cascavel na 91ª colocação.

Considerando apenas o setor de serviços, Londrina melhorou seis colocações, chegando ao 44º lugar. Quando o recorte da lista é a atividade industrial, a maior parte dos municípios paranaenses subiu no ranking. Mas, duas cidades pioraram, Curitiba passou da 6ª para 11ª posição, e Londrina da 50ª para 97ª posição. O que, segundo o economista e professor da UTFPR, Marcos Rambalducci revela a necessidade de investimentos no setor.

Ainda de acordo com o IBGE, o PIB paranaense totalizou R$ 550 bilhões em 2021, representando um crescimento real de 3,5% em relação a 2020. Com o resultado, o Paraná chegou a pouco mais de 6% do PIB brasileiro, que fechou 2021 em R$ 9 trilhões.

Segundo o Governo do Estado, um levantamento do primeiro semestre de 2023 do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social revelou um crescimento, em termos reais, de mais de 8,5% na comparação com os primeiros seis meses do ano passado, enquanto o PIB nacional avançou 3,7%.

Essa taxa de crescimento do PIB estadual no primeiro semestre refletiu, principalmente, os bons números da agricultura e da safra recorde de verão, especialmente da soja.

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